O PEQUENO PRÍNCIPE, OUTRA VEZ. IRRESISTÍVEL E INCANSÁVEL LEITURA.


Do famoso escritor Antoine de Saint Exupéri, “O Pequeno Príncipe” devolve a cada um o mistério da infância.
De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. Pela mão do Pequeno Príncipe, recupera a meninice abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o perfume de uma estrela, a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte, escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a crosta que generaliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes. Uma leitura inesquecível para todas as idades.


Esta obra literária aborda em várias partes o valor das coisas. Através desta afirmação da Raposa, podemos concluir que o verdadeiro valor de algo ou de alguém não pode ser visto com uma visão superficial. Para conhecer o que é essencial é preciso ver com o coração, ou seja, tirar tempo para conhecer, olhar sem preconceito e sem discriminar.


Esta frase descreve o laço afetivo existente entre o Pequeno Príncipe e a Rosa. Podemos concluir com esta frase que o que torna as coisas ou pessoas importantes é o tempo que nós investimos nelas. Quanto mais tempo, mais importante se torna nas nossas vidas.


Com esta declaração, a Raposa expressa o carinho que sente pelo Pequeno Príncipe. O mesmo acontece entre pessoas que gostam uma da outra, existe esse sentimento de antecipação quando se sabe que vai haver um encontro.


As duas estruturas mencionadas (muros e pontes) servem para designar atitudes no contexto da interação social. Os muros servem para criar uma separação entre dois lugares, enquanto as pontes têm a função oposta, ou seja, são construídas para conectar dois lugares. Assim, quem é solitário se afasta das outras pessoas, construindo muros e não pontes.


Esta frase revela o perigo e a insensatez de generalizar e julgar e avaliar uma pessoa por alguma coisa que aconteceu no passado. Isso também pode ser aplicado ao tópico da discriminação e preconceito racial. Só porque alguém foi magoado por uma pessoa de uma determinada classe, raça, gênero ou grupo social, não significa que todas as pessoas são iguais.


O fenômeno de “cativar” algo ou alguém é amplamente abordado neste livro. Esta frase explica que quando é formado um relacionamento (seja ele amoroso ou de amizade), as pessoas se cativam e ao cativar, são responsáveis por ela. Isso significa que o amor ou amizade requerem responsabilidade. O Pequeno Príncipe cativou a Rosa e por esse motivo era responsável por ela, dando resposta aos seus desejos e caprichos

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