Com o tema "Juventude", o show deste ano do Criança Esperança foi um espetáculo de emoções.
Não é sempre que num só evento abordam-se tantos temas sociais como o preconceito racial e social, a igualdade entre os gêneros, a ditadura da beleza e a diversidade sexual de uma só vez. Ainda estou
extasiado com a apresentação.
Seguem aqui detalhes maravilhosos do show que teve início com uma bela mensagem em forma de canção interpretada por Luan Santana, intitulada "Uma nova canção", composição e produção de Dudu Borges.
A letra pede que o Brasil seja entregue às pessoas de bem, estas que estão caladas em meio a tanta violência, injustiça e corrupção.
Feita exclusivamente para o Criança Esperança, a música menciona fatos reais trazendo ao ouvinte reflexões para simples ações cotidianas.
A cantora Alcione trouxe para o palco 24 mães que tiveram seus filhos vítimas da violência para lhe ajudarem na interpretação da música Rap da Felicidade ou Eu só quero é ser feliz, de 1995, composição de Marcos Paulo de Jesus Peizoto, popularmente conhecido como MC Doca.
Mas não tinha como não se emocionar com o vídeo em que várias crianças se recusavam e até se emocionavam ao se verem na situação de falar textos racistas e preconceituosos?(veja o vídeo)
O vídeo trazia ao final a mensagem de que "Nenhuma criança nasce racista. Continue criança.".
E como as crianças serão os jovens de amanhã, trouxeram-nas novamente para questionar os direitos de igualdade de gêneros, quanto ao fato de o homem e a mulher exercerem o mesmo ofício e ainda não receberem a mesma remuneração. Valendo ressaltar, que em muitas repartições trabalhistas, a mulher recebe 30% a menos que o homem na execução das mesmas tarefas.
Os atores Lázaro Ramos, Dira Paes, Leandra Leal e o ex-judoca, agora apresentador, Flávio Canto conduziram o evento.
A atriz Leandra Leal fez um comentário belíssimo sobre a ditadura da beleza em ascensão neste século, antes da apresentação da cantora Anitta e suas belas e simpáticas bailarinas plus size.
A apresentação foi ao som de Perigosa, ritmo de sucesso nos anos 70 nas vozes do quinteto "As Frenéticas", da autoria de Rita Lee, Roberto de Carvalho e Nelson Motta.Mas não tinha como não se emocionar com o vídeo em que várias crianças se recusavam e até se emocionavam ao se verem na situação de falar textos racistas e preconceituosos?(veja o vídeo)
O vídeo trazia ao final a mensagem de que "Nenhuma criança nasce racista. Continue criança.".
E como as crianças serão os jovens de amanhã, trouxeram-nas novamente para questionar os direitos de igualdade de gêneros, quanto ao fato de o homem e a mulher exercerem o mesmo ofício e ainda não receberem a mesma remuneração. Valendo ressaltar, que em muitas repartições trabalhistas, a mulher recebe 30% a menos que o homem na execução das mesmas tarefas.
Para simbolizar isto, exibiram meninas em competições esportivas com meninos a ganharem medalhas e troféus faltando-lhes partes dos inteiros ofertados aos meninos da mesma modalidade esportiva.
Mas a alegria foi às alturas quando a "Escolinha do Professor Raimundo"
cantou o hit Pelados em Santos dos eternos Mamonas Assassinas.
Aí, tenho que ressaltar o tom enfático do personagem Aldemar Vigário ao citar o trecho "brasília amarela" durante a apresentação. Será que para o ator Lúcio Mauro filho, que muito bem interpretou o personagem, antes, de seu pai Lúcio Mauro, brasília seria o carro ou uma referência ao Distrito Federal?
Evandro Mesquita como Armando Volta e Otaviano Costa como Ptolomeu estavam muito bons. Fabiana Karla como Dona Cacilda e Betty Gofman como Dona Bela estavam ótimas, mas Marcelo Adnet e Mateus Solano como Rolando Lero e Zé Bonitinho respectivamente, me fizeram chorar de rir.
O show contou ainda com
a participação do cantor Carlinhos Brown e as encantadoras crianças do "The Voice Kids" interpretando Tempos Modernos de Lulu Santos, do cantor e humorista Mumuzinho
junto com o ator mirim JP Rufino a cantarem Todo menino é um rei de Roberto Ribeiro, logo após a exibição do vídeo sobre o preconceito racial, da voz tocante de Ana Carolina ao interpretar Partido alto de Chico Buarque,
dando continuidade aos depoimentos sobre o desrespeito à igualdade entre os gêneros e à diversidade sexual, de Paula Fernandes e Diogo Nogueira maravilhando a todos com Sou uma criança, não entendo nada do "tremendão" Erasmo Carlos, e de Chitãozinho & Xororó
ao lado do ex vocalista da banda Malta, Bruno Boncini (que ao meu ver, devia abrir os olhos tanto para acertar o microfone na boca quanto para ler o texto da letra) cantando Evidências de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
a participação do cantor Carlinhos Brown e as encantadoras crianças do "The Voice Kids" interpretando Tempos Modernos de Lulu Santos, do cantor e humorista Mumuzinho
junto com o ator mirim JP Rufino a cantarem Todo menino é um rei de Roberto Ribeiro, logo após a exibição do vídeo sobre o preconceito racial, da voz tocante de Ana Carolina ao interpretar Partido alto de Chico Buarque,
dando continuidade aos depoimentos sobre o desrespeito à igualdade entre os gêneros e à diversidade sexual, de Paula Fernandes e Diogo Nogueira maravilhando a todos com Sou uma criança, não entendo nada do "tremendão" Erasmo Carlos, e de Chitãozinho & Xororó
ao lado do ex vocalista da banda Malta, Bruno Boncini (que ao meu ver, devia abrir os olhos tanto para acertar o microfone na boca quanto para ler o texto da letra) cantando Evidências de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
E para encerrar, o sorridente Martinho da Vila finalizando com Canta, canta minha gente, música de sua autoria dividindo o palco com os pagodeiros do grupo Sorriso Maroto.
O evento foi maravilhoso!
Adorei o post! Tão bom quanto o próprio espetáculo.
ResponderExcluirDeu um trabalhinho, mas o resultado final...
ExcluirParabéns!!!👏👏👏 Está incrível.😍
ResponderExcluirMuito obrigado!!! Novidades por aí...
ExcluirFiquei tão empolgada lendo! Texto maravilhoso e que nos leva diretamente para o espetáculo que foi o criança esperança. 👏👏👏😘
ResponderExcluirDiz aí pra mim, que infelizmente só pude contemplar a reprise?(risos revoltosos)
ExcluirMeu muito obrigado, Doutor Marcos Lázaro!
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